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Notebook: O grande parceiro do teu teclado!


Antes que você pense que este assunto (notebook's) está distante de tua realidade financeira... eu tenho uma boa notícia: Não está não. E quando falamos de desktops (computadores de mesa), muito menos ainda!

Muitos sabem do imenso mundo de oportunidades e descobertas que é ter um teclado musical interligado a um computador. Gerar composições, criar arquivos e estilos, modificá-los, gravar tuas músicas, misturar com voz, etc, etc, etc... E quando possuímos um teclado como o e403 que possui seu canal de comunicação via porta USB (que dispensa as interfaces MIDI convencionais), a coisa fica mais simples ainda.

O problema é que a grande maioria dos usuários acham que para usufruir de todo este potencial é necessário um super computador, moderníssimo, com gigas e mais gigas de memória... grande engano! Vou explicar...

O que poucos sabem é que trabalhar com áudio em computadores exige muito menos processamento e hardware do que trabalhar com vídeos, imagens 3D, jogos ou coisas do gênero. Aliás, nem placa aceleradora 3D é necessário. Ahhh... diz você, mas precisa de uma ótima placa de som!.... Nem tanto, digo eu. Na verdade, a "qualidade" da placa de som interfere diretamente no som sintetizado (que é utilizado pelos arquivos MIDI) e em efeitos de saída de som (tipo surround, áudio 3D, etc.) e, para suprir a falta de chipsets poderosos na placa, existem emuladores excelentes que simulam sons maravilhosos. Eu, por exemplo, utilizo o XG Soft da Yamaha, que emula o banco XG no meu modesto micro.

Durante muito tempo, meu desktop para utilizar com música era um Pentium 233 MMX, com Windows 98 SE, 64 megas de RAM, HD de 6 gigas, CDRom, placa de vídeo comum Trident de 2 megas e uma placa Sound Blaster AWE 64 padrão ISA (ô placa maravilhosa!!) e hoje podemos encontrar micros desta configuração por R$ 120,00 com monitor e tudo!!

Hoje utilizo um Notebook Toshiba Satellite1625 CDT, cujo processador é um K6II de 475 Mhz, com 194 Mb de RAM (porque utilizo o Windows XP. Com o 98/ME só precisaria dos 64 megas default), HD de 4.5 Gigas, aceleradora de vídeo e placa de som de padrão genérico e 01 porta USB (fundamental). Quanto custou? R$ 180,00!!! Nem é de se espantar tanto, pois com os preços de notebooks novos despencando, seria natural que as configurações inferiores despencassem também.

O que quero enfatizar aqui é que não existe a necessidade de máquinas poderosas para se trabalhar com audio no teclado... tenho muitos programas ditos "top" que rodam sem problema algum, sem nenhuma latência ou coisas do gênero. Pense comigo: se meu note estragar, vou lamentar apenas o prejuízo de R$ 180,00... rsrsrs, aliás, para que vou gastar R$ 2.500,00 com um note para utilizar em um teclado de R$ 800,00 ?? Não faz sentido. Agora, com um Tyros 2 dá vida... hehehe... aí sim!

A praticidade de um notebook aliada aos recursos dos softwares disponíveis (muitos são freewares) ampliam em muito o uso potencial do teu teclado. É literalmente um mundo novo de muitas descobertas e recursos antes inimagináveis. É claro que para usufruir de todo este potencial é necessário muito aprendizado, pois se tem algo que os desenvolvedores de software de edição de audio sabem fazer muito bem é deixá-los bem complexos!!

INTRODUÇÃO


Nós gostamos muito de música, isso é uma afirmação unânime. Estamos sempre assobiando, cantarolando alguma música. Às vezes aquele refrão daquela música que você detesta não sai da cabeça, quem já não passou por isso? Aquela música irritante, aquele pancadão que irrita ficou gravado na memória, horrível não?

Este fato é uma representação clara daquilo que vivemos hoje. A tecnologia tomou conta de grande parte do processo de criação, gravação, edição e execução de uma música, mas antes, num passado não tão distante o processo não era assim.

Antes do computador passar a fazer parte do processo de criação e edição de uma música, tudo era feito de forma analógica, usando gravadores e instrumentos elétricos ou acústicos (detalho este assunto em um artigo publicado anteriormente). Com a inclusão do computador, o som dos instrumentos passaram a ser gravados diretamente no computador, dando ao músico uma gama muito grande de recursos que poderiam ser introduzidos na música, começando pela gravação individual de cada instrumento, ou pela liberdade de gravar cada trilha (instrumento) em locais e horários diferentes.

Mas houve um momento importantíssimo que foi um divisor de águas para a criação musical. Foi quando o computador pode controlar e interagir com um instrumento musical. Antes deste momento o computador gravava e introduzia na trilha gravada algum efeito, a partir deste momento há uma interação real, o computador controla ou reproduz em tempo real uma sequência musical gravada.

Em 1983, após pesquisas feitas foi feito o primeiro padrão que especificava como um computador poderia interagir com um instrumento, foi criado o protocolo MIDI.

O protocolo MIDI (Musical Instrument Digital Interface) definiu as bases desta interação, mas os fabricantes de sintetizadores, teclados e computadores criaram padrões próprios, dificultando que um instrumento de um fabricante interagisse com outro instrumento de um outro fabricante. Por conta desta babel de protocolos, foi criada a partir de um consórcio a segunda geração do protocolo MIDI, chamada de General MIDI. O padrão GM (General Midi) foi especificado em 1991 pela MIDI Manufacturers Association (MMA) e pelo Japan MIDI Standards Comitee (JMSC). Em 1999 o padrão foi revisto e criado a terceira geração do protocolo, o "GM Level 2 (GM nível 2)", que trouxe mais recursos que estavam sendo usados pela Roland e Yamaha.



Fonte:www.vivaolinux.com.br